Bem-vindo(a) ao meu espaço terapêutico

A psicanálise cura? Essa é uma pergunta frequente na minha prática clínica e minha resposta é: não. E por que a psicanálise não cura? Pois a ideia de cura é a ideia de um fim, do fim do problema, do fim do sofrimento, do fim da insatisfação. Fim esse, que não é real enquanto houver vida.

Por isso, a psicanálise busca mais a libertação do que a cura, libertação que nos viabiliza sofrer por coisas diferentes. Imagine que você mora numa mansão, imensa, cheia de cômodos, mas nunca teve coragem de sair de dentro do banheiro.

A psicanálise é a ferramenta que vai lhe ajudar a abrir a porta e vislumbrar tantas possibilidades que existem. Minha abordagem terapêutica é individualizada, não seguimos um manual de instruções, cada sujeito é único em sua experiência e construiremos juntos essa jornada de autoconhecimento.

A busca é pela origem daquilo que lhe faz sofrer, aquilo que se repete, aquilo que nem ao menos ainda é consciente. É um trabalho árduo, de escavação, quase uma arqueologia, até os confins do inconsciente, para que você tome as rédeas da sua vida e possa compreender o porquê faz o que faz. E assim, que possa escolher.

Na clínica infantil o brincar e os objetos transicionais são instrumentos fundamentais, uma vez que a psique da criança não possui vocabulário nem capacidade suficiente de simbolizar em palavras o que sentem. O lúdico nos permite interpretar ansiedades, desconfortos, medos e com embasamento teórico, auxiliar a criança a atravessar momentos difíceis ou muitas vezes traumáticos. Sempre em consonância com os pais/cuidadores, atender uma criança é também acolher seus pais.

Na clínica do adulto, minha experiência teórica em psicanálise lacaniana, traz a elaboração do imaginário e simbólico, auxiliando o paciente a dar o nome para seu sofrimento. Como adentrar nossas camadas mais profundas se não sabemos o porquê/pelo quê sofremos?

Na clínica da pessoa com deficiência, atuo com a interface da pedagogia e psicanálise. A jornada terapêutica busca dar independência e inseri-los como sujeitos desejantes em uma sociedade que os condena a ser crianças pelo resto de suas vidas. O acolhimento dos pais também faz parte do percurso terapêutico, onde ambos precisam ser ouvidos.